No último dia 02 de junho comemorou-se o Dia Mundial de Atenção aos Transtornos Alimentares, um movimento desenvolvido por pessoas afetadas pelos transtornos alimentares (TA), suas famílias e profissionais de saúde. O objetivo da data é conscientizar globalmente sobre essas doenças e esclarecer pontos importantes sobre causas e tratamento.
Esse ano, a hashtag usada para chamar atenção ao assunto foi #WeDoAct2BreakStigma, em tradução livre “nós agimos para romper estigmas”.
O dia também foi marcado por alguns fatos sobre os TAs, divulgados para um melhor entendimento sobre o assunto:
Fato #1: Muitas pessoas com transtornos alimentares parecem saudáveis, ainda que estejam extremamente doentes.
Fato #2: Famílias não são as culpadas, e podem ser as melhores aliadas no tratamento.
Fato #3: Transtornos alimentares causam perturbações nas relações pessoais e familiares.
Fato #4: Ter um transtorno alimentar não é uma escolha, é uma grave doença mental, com influência biológica.
Fato #5: Transtornos alimentares afetam pessoas independentemente da idade, gênero, etnia, peso corporal, orientação sexual, ou nível socioeconômico.
Fato #6: Ter um transtorno alimentar aumenta as chances de suicídio e complicações médicas.
Fato #7: Genes e ambiente influenciam o desenvolvimento dos transtornos alimentares.
Fato #8: A genética, por si só, não determina quem vai desenvolver o transtorno.
Fato #9: A recuperação total é possível. O tratamento precoce e prevenção são muito importantes.
As redes sociais foram tomadas por imagens da campanha, em todo mundo. A importância de eventos como esse é significativa na conscientização sobre a doença. O GENTA, anualmente, além de apoiar o Dia Mundial de Atenção aos Transtornos Alimentares, organiza a “Sê De Conta”- Semana de Conscientização sobre Transtornos Alimentares e Obesidade -, semana dedicada a informar e prevenir os transtornos alimentares, comemorada esse ano em fevereiro.
Faz-se importante, então, relembrar que os TAs têm gatilhos que podem ser emocionais, psicológicos, biológicos, neuroendócrinos, sociais e culturais. O tratamento deve ser extremamente especializado, multiprofissional e individualizado.
Existe remissão de sintomas e é possível viver novamente em paz com a comida e com o corpo.