Por Priscila Koritar, nutricionista
Nessa semana, uma amiga vai defender o título de Doutora em Nutrição pela USP falando da importância das refeições em família. O novo Guia Alimentar Brasileiro aponta para a importância das refeições compartilhadas, e isso tem marcado a história da humanidade.
Diversos estudos americanos apontam que crianças que comem em família vão melhor na escola, desenvolvem menor dependência por álcool e drogas, têm mais facilidade para manter peso saudável, apresentam menor incidência de transtornos alimentares. Não só a literatura científica tem se debruçado sobre isso, mas diversos livros vem abordando essa temática na atualidade, reforçando a importância do comer compartilhado, indicando as refeições em família como uma oportunidade para ensinar a dividir, dividindo inicialmente comida, oportunidade de transmitir valores familiares e culturais, transmitir afeto, etc. Mas, infelizmente, no mundo atual onde tudo é rápido e os horários são incertos, o comer em família e o comer acompanhado foram sendo deixados de lado.
Desde a antiguidade, nas mais diversas culturas, as pessoas se reúnem ao redor da mesa, mais precisamente ao redor da comida, para comer, estar junto, festejar, enfim, compartilhar vida. Na semana passada, tivemos uma pequena demonstração de como o comer extrapola o nutrir: com a comemoração do Dia dos Namorados, muitos casais se reuniram para celebrar o amor compartilhando vida (e comida) ao redor da mesa.
Que possamos continuar a nutrir nosso corpo nutrindo nossa vida!!