Por Iamara Seara Medeiros, nutricionista
Começo de ano, vida nova, novos planos, problemas antigos e assim traçamos nossos objetivos para o ano que começa.
Os objetivos são os mais variados, pode ser a realização da viagem dos sonhos, parar de fumar, iniciar uma atividade física, melhorar alimentação, aprender uma língua, não deixar os sapatos largados pela casa, enfim, dos mais complexos aos mais simples. O peso da importância é individual e intransferível, assim como a obrigação de fazer dar certo, ou pelo menos a tentativa de fazer dar certo. Esperança de um ano novo cheio de mudanças definitivas.
E o tempo vai passando, janeiro acabou e fevereiro está aí. Mês de carnaval, vamos deixar pra depois!
Pronto, agora carnaval se foi.
Deveríamos começar nossas mudanças independentemente do dia, do mês, do ano. Não existe momento perfeito, sempre terá uma data, uma comemoração, uma viagem, férias, feriado, aniversário, gripe, sol, chuva, verão, inverno. Qualquer “desculpa” pode ser capaz de colocar nosso tão sonhado objetivo para depois, depois e depois.
Vejo todos os dias isso acontecer com quem decidiu fazer dieta, a palavra por si só já está fadada ao fracasso. Por quê?
A resposta é simples: se dieta funcionasse, não existiriam tantas e a obesidade não seria um problema de saúde pública. A obesidade e o sobrepeso já atingiu mais de 50% da população brasileira.
Hoje classificamos o alimento como bom ou ruim. Este engorda aquele emagrece. Um é saudável o outro é gulodice. Nenhum alimento por si só vai fazer você engordar ou emagrecer. Quando você só tem o conceito de calorias, você esquece de escutar o seu corpo. Você não consegue responder mais à sua fome nem à sua saciedade. Comer vira uma experiência estressante quando deveria ser gratificante.
Vamos fazer diferente este ano: coloque como objetivo principal reconhecer seu corpo. Ele tem muito para te ensinar!
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