Por Priscila Koritar – Nutricionista
A foto acima resume algumas das imagens recebidas na Se de Conta deste ano.
A prevenção de transtornos alimentares e obesidade é uma de nossas principais ?bandeiras? e atividades.
Por quê?
A incorporação de um estilo de vida saudável, incluindo alimentação adequada e satisfação corporal são fundamentais para a prevenção de diversas doenças, como a obesidade e os transtornos alimentares.
Ambos os problemas têm importantes consequências para a saúde, grandes prejuízos de qualidade de vida de seus portadores e familiares – e tem impacto, inclusive, na sociedade.
São doenças difíceis de serem tratadas, exigem equipe multiprofissional especializada e resultam em altos custos de tratamento e elevados índices de cronicidade, morbidade e mortalidade.
A implementação de intervenções que visam a prevenção conjunta de obesidade e transtornos alimentares é fundamental, uma vez que os fatores de risco e os sintomas de ambas as doenças se coincidem. Problemas relacionados ao peso e à alimentação como práticas não saudáveis de dieta, insatisfação corporal, compulsão alimentar e excesso de peso são alguns exemplos.
Experiências internacionais e trabalhos científicos apontam que o foco das intervenções de prevenção e tratamento devem estar na saúde e na mudança de comportamentos inadequados e não apenas no peso, que não é um bom indicativo de saúde. Isso inclui atividades que promovam a aceitação de diversos tamanhos e formas corporais, contribuindo para a melhora da autoestima e a diminuição do estigma contra a obesidade (referências abaixo).
Além das questões corporais, vale ressaltar a importância de se incentivar uma alimentação saudável em que haja espaço para todos os tipos de alimentos. E com um olhar biopsciosocial.
É fundamental promover o prazer de comer e ajuda a eliminar a culpa associada a certos tipos alimentos. O comer com culpa diminui o bem estar relacionado ao alimento, favorecendo os exageros e descontroles alimentar.
Outro ponto a destacar é a importância de se respeitar a fome, a vontade de comer e também a saciedade. Há que se dar voz aos nossos sinais internos, que tanta competência têm em regular a hora de comer e de parar de comer. Este é o princípio do comer intuitivo e do comer consciente, já discutido em nossos posts.
Desta forma, mais uma vez a Se dê Conta se propõe a colaborar para a prevenção de transtornos alimentares e obesidade no Brasil, país carente ainda de ações neste sentido, comuns nos Estado Unidos, Canadá, Austrália e Europa (links abaixo).
Conheça nossa campanha conheça nosso trabalho. Participe!!!
Referências:
Links:
http://www.nationaleatingdisorders.org/
http://www.nedic.ca/
http://www.thebutterflyfoundation.org.au/
Lista completa de Links no nosso site: http://www.genta.com.br/links/